Os processos eletrônicos são realidade, contudo foram implantados sem os devidos testes e tempo de adaptação dos advogados. Esses e outros temas sempre foram objeto de discussões levadas pela OAB aos tribunais responsáveis, contudo os administradores da Justiça insistiram na implantação abrupta e inadequada.
O grau de insatisfação é tanto que a OAB/PR iniciou campanha de protesto contra os processos eletrônicos PJ-e e PROJUD, que vem sendo curtida e compartilhada por centenas de advogados em todo o Estado. Veja o protesto no site da OAB/PR clicando aqui, ou ainda pela página da Ordem no Facebook onde é possível curtir e compartilhar o protesto. Clique aqui para o acesso.
O PROJUDI vem apresentando dificuldade especial quanto à estabilidade do sistema. Advogados, Servidores e Magistrados reclamam abertamente das “paradas” do sistema. Nesse ponto os maiores prejudicados são os Advogados, que tem prazos a cumprir, e muitas vezes em razão de agenda não podem permanecer o dia todo à disposição para tentativas de protocolo. As reclamações individuais vem tendo resposta padrão do Tribunal de Justiça do Paraná, no sentido de que os sistema funciona bem e que a protocolização pode ser feita até 23h59min, o que é uma afronta à vida privada e até mesmo a dignidade da pessoa do advogado.
A reclamação mais recorrente do PJE é a dificuldade de peticionamento, por ser um sistema mais burocrático, complexo e que exige do advogado um conhecimento técnico de informática acima da média. O sistema foi implementado com várias falhas, sem os devidos testes e de maneira muito rápida, não permitindo ao Advogado o adequado tempo de adaptação.
(Imagens: Site da OAB/PR).